8 de maio de 2011

Livro Moreninha " Joaquim Manuel Macedo"

A moreninha

A moreninha - Joaquim Manuel Macedo

Joaquim Manuel de Macedo

Livros
Wikisource
O Wikisource contém fontes primárias relacionadas com este artigo: Autor:Joaquim Manuel de Macedo
Romances
Sátiras políticas
  • A Carteira do Meu Tio (1855)
  • Memórias do Sobrinho do Meu Tio (1867-1868)
Crônicas sobre a cidade do Rio de Janeiro
  • Memórias da Rua do Ouvidor
  • Um Passeio pela Cidade do Rio de Janeiro
  • Labirinto

 Teatro

Dramas
  • O Cego (1845)
  • Cobé (1849)
  • Lusbela (1863)
Comédias
  • O Fantasma Branco (1856)
  • O Primo da Califórnia (1858)
  • Luxo e Vaidade (1860)
  • A Torre em Concurso (1863)
  • Cincinato Quebra-Louças (1873)
  • Cigarro e seu Sucesso (1880)
Poesia
  • A Nebulosa (1857)
Biografias
  • Ano Biográfico Brasileiro (1876)
  • Mulheres Célebres (1878)

Medicina

  • Considerações sobre a Nostalgia (tese apresentada na faculdade de Medicina)

Sobre o autor

Joaquim Manuel de Macedo:
Vida
Joaquim Manuel de Macedo, nasceu no Rio de Janeiro em 1820. Em 1844 formou-se em Medicina no Rio de Janeiro, e no mesmo ano estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, "A Moreninha", que lhe deu fama e fortuna imediata. Além de médico, Macedo foi jornalista, professor de Geografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, e sócio fundador, secretário e orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1845. Em 1849 fundou, juntamente com Gonçalves Dias e Manuel de Araújo Porto-alegre, a revista Guanabara, que publicou grande parte do seu poema-romance A nebulosa — considerado por críticos como um dos melhores do Romantismo. Foi membro do Conselho Diretor da Instrução Pública da Corte (1866).
Obra
Joaquim Manuel Macedo foi romancista, poeta, cronista literário e dramaturgo. Sua obra é extensa e fez grande sucesso na época. Havia, entre os críticos, o argumento de que ele abusou sentimentalismo muito ao gosto popular, daí seu enorme sucesso de público. Os críticos, entretanto, não negam que Macedo foi cronista aberto e analítico do Rio de Janeiro do final do Império.
Sua grande importância literária está no fato de ser considerado um dos fundadores do romance no Brasil e, certamente, um dos principais responsáveis pela criação do teatro no Brasil. A Moreninha certamente foi considerada a primeira obra da Literatura Brasileira a alcançar êxito de público e é um dos marcos do Romantismo no Brasil.

Roupas séc. XIX e XXI

Moreninha séc. XIX

Moreninha séc.XXI
  

Imagens do livro A Moreninha

 

Resumo do livro A moreninha

A história conta sobre Augusto, rapaz que aposta com amigos ( incluso Felipe ) que não ficaria apaixonado por mais de 15 dias por mulher alguma, sua pena ( em caso de perda) será a de escrever um romance para estes amigos.

O romance A moreninha é o fruto desta aposta .

Augusto é estudante e colega de Felipe, cuja irmã é Carolina.

Augusto quando criança jurou amar eternamente uma menina cujo nome ignora e fica inconstante em seus amores, até que conhece Carolina, pela qual se apaixona e persegue.

Quando no final ficam noivos, ela primeiro manda-o casar-se com sua amada de infância e depois revela ela ser esta amada.

O livro é um exemplo clássico do Romantismo, tendo sido seu primeiro exemplo brasileiro.

Ele gira em torno de sua heroína perfeita e seu herói que luta para ter o amor desta e os obstáculos para sua realização, no caso a promessa infantil.

Também são bem representados os costumes do Rio de Janeiro da década de 1840 e a classe dos estudantes, da qual Macedo fazia parte na época da escrita do livro.

A obra de Macedo apresenta todo o esquema e desenvolvimento dos romances românticos iniciais: descrição dos costumes da sociedade carioca, suas festas e tradições, estilo fluente e leve, linguagem simples, que beira o desleixo, tramas fáceis, pequenas intrigas de amor e mistério, final feliz, com a vitória do amor.

Com esta receita, Macedo consegue ser o autor mais lido do Brasil em seu tempo.

Macedo foi, por excelência, o escritor da classe média carioca, em oposiçào à aristocracia rural.

Sua pena tinha o gosto burguês; seus romances eram povoados de jovens estudantes idealizados, moçoilas casadoiras, ingênuas e puras e demais tipos que perambulavam pela agitada cidade do Rio de Janeiro.